Preço do leite UHT no atacado em Mato Grosso retrai de 2,67%
05-10-2023 14:44:43 Por: IMEA. Foto: Pixabay
Segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM- IBGE), Mato Grosso, em 2022, registrou 291,68 mil cabeças de vacas ordenhadas, 13,93% inferior a 2021, sendo este o menor rebanho para o estado desde 1990. Cabe destacar que MT ocupava a 15ª posição no ranking nacional de vacas ordenhadas em 2021, contudo, a saída de produtores da atividade, devido ao aumento no custo de produção, principalmente com a alimentação volumosa e suplementação mineral, realocou o estado para a 16ª posição em 2022.
Diante o menor rebanho, houve queda na produção de leite no estado, a qual atingiu, em 2022, o menor patamar desde 2003, com 489,24 mil litros, aponta a PPM. No ranking dos municípios de MT, tanto o 1° quanto o 2° colocados mantiveram suas posições em relação ao ano anterior. Terra Nova do Norte continuou no topo da lista, com 15,20 mil cabeças (-6,60%) em 2022, seguido de Confresa com 13,57 mil cabeças (-13,82%).
Em alta: as importações brasileiras em ago/23 totalizaram US$ 100,31 milhões, incremento de 2,32% em relação ao volume de jul/23.
Diminuiu: o preço do leite UHT no atacado esteve em R$ 5,10/l em Mato Grosso, retração de 2,67% ante ao valor de jul/23.
Queda: o preço do leite na média Brasil, segundo o Cepea, foi R$ 2,25/l em ago/23, 6,83% menor que jul/23, puxado pelo avanço na produção na região Sul do país que contribuiu na maior oferta nacional.
Queda no Índice de preços ao produtor, varejo e atacado em Mato Grosso em ago/23 ante a ago/22.
O índice de preços ao produtor de leite encerrou ago/23 em 200,00 pontos, queda de 83,29 p.p ante a ago/22. Ainda, o indicador para o varejo e atacado fixou em 172,87 e 198,74 pontos, diminuição respectivamente de 22,71 p.p. e 15,71 p.p. no mesmo comparativo anual. É importante observar que apesar da queda nos 3 elos do setor, a redução foi mais intensa no índice do produtor de leite, o que reflete que, enquanto dentro da porteira o valor recebido pela matéria prima “despencou”, nos setores varejistas e atacadistas essa retração seguiu de forma menos intensa nessa comparação. Por fim, na média dos últimos dois anos a diferença entre o índice do produtor e varejo esteve em 47,74 pontos, enquanto com o atacado ficou em 39,07, contudo, de jan-ago/23, a diferenças fixaram-se em 34,06 (-13,68 p.p.) e 17,20 pontos (-21,87 p.p.), respectivamente, o que reforça o estreitamento das cotações dentro da porteira.
As informações são do IMEA.