Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário Aeróbia em Fibra de Vidro Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário Aeróbia em Fibra de Vidro

Informações do Produto

Código: 946

Sistema e estação de tratamento de efluentes líquidos de origem não industrial. Podem ser combinados vários volumes, variando de 1.250 a 1.640.000 litros de efluentes/dia.

Estação compacta aeróbia gravitacional ou com utilização de estação elevatória, equipada com:

Gradeamento
Calha Parshall e Desarenador Duplo
Caixa de Gordura
Caixa Distribuidora de Efluentes (CDEs)
Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente com manta de lodo, do tipo UASB
Filtros Aeróbios de Fluxo Ascendente, com decantação secundária
Filtro de Gás Sulfídrico (FGS) com opção de desinfecção por cloração rápida

ETE – Sanitária – Aeróbia – Típica estação de tratamento de esgotos sanitários

Escopo básico de fornecimento: ex. para 2.000 habitantes

Dados de entrada: (Caso Típico) DBO = 400mg/l DQO = 900mg/l COB = 100 kg DBO bruta/dia (no exemplo, utilizando carga individual de 64g de DBO bruta por usuário/dia).

1 – Gradeamento primário acoplado ao medidor de vazão tipo Calha Parshall.
Afluente com DBO = 600mg/l. Efluente com DBO = 600mg/l. Remove sólidos grotescos de forma estática, retendo-os na grade. Após a separação, o efluente passa por uma calha com canal calibrado para medir a vazão. Requer manutenção periódica.

2 – Calha desarenadora dupla, com “stop-log” (separador de sólidos).
Afluente com DBO = 600mg/l. Efluente com DBO = 600mg/l. Separa partículas sólidas do efluente de forma dinâmica (precipitação). Essas se acumulam no fundo do canalete, onde um sistema de “by-pass” facilita sua retirada sem a paralisação do sistema. Requer manutenção periódica.

3 – Separador de gorduras, óleos e similares por diferença de densidade.
Afluente com DBO = 600mg/l. Efluente com DBO = 480mg/l. Remove óleos e gorduras não solubilizados por diferença de densidade. O tempo de detenção hidráulica é de TDH* de 20 minutos. Requer manutenção periódica.

4 – Estação elevatória de efluentes líquidos (EEE). Afluente com DBO = 480mg/l.
Efluente com DBO = 480mg/l. Os efluentes são bombeados deste ponto para o UASB. O TDH (*) da EEE é de 30 minutos. Seu volume suporta picos de vazão ou a paralisação temporária do sistema. Requer manutenção periódica.

5 – Reator anaeróbio de fluxo ascendente de manta de lodo do tipo “UASB”.
Afluente com DBO = 480mg/l. Efluente com DBO = 170mg/l. (UPFLOW ANAEROBIC SLUDGE BLANKET). Processa a reação anaeróbia. É equipado com difusor central, separador trifásico, retentor de escuma, defletor cônico, válvulas de manobra, coletor de gases metano e sulfídrico, calha vertedora e selo hídrico. Possui TDH (*) entre 6 e 10 horas. Requer manutenção periódica.

6 – Pós-tratamento por filtro aerado de leito submerso. Afluente com DBO = 170mg/l.
Efluente com DBO = 34mg/l. Os efluentes líquidos provenientes do reator do tipo UASB chegam por gravidade ao interior do FALS (Filtro Aerado de Leito Submerso). O comportamento deste filtro é similar ao comportamento biológico de lodos ativados. O que difere é a integração da câmara de reação com a câmara de decantação que são interligadas pela parte inferior dos tanques. Requer manutenção periódica e operação.

7 – CDE / CRE / CI – Caixa de recepção e inspeção de efluentes: Afluente com DBO = 34mg/l.
Efluente com DBO = 34mg/l. Recebe o efluente tratado do sistema ou da ETE. É onde se coletam amostras para análise laboratorial de qualidade dos efluentes. Não requer manutenção periódica.

8 – Filtro de gás sulfídrico (FGS)*. Afluente com DBO = 170mg/l.
Efluente com DBO = 34mg/l. Utilizado para neutralização de maus odores provenientes da biodigestão anaeróbia. O filtro recebe pastilhas de cloro estabilizado, que dissolvem e neutralizam o gás sulfídrico. O cloro não é descartado no corpo receptor final. Fica armazenado onde o gás neutralizado é liberado lentamente para a atmosfera. Requer manutenção periódica na operação e não faz parte do fluxo da ETE, sendo instalado em paralelo.

Obs: FGS(*) não é CLORADOR. Os “cloradores” geralmente são colocados como responsáveis pela formação de compostos “organos-clorados”, ou “dioxinas” (substâncias tóxicas), que em alguns casos são responsáveis pela eutrofização de corpos receptores finais. Muitos órgãos ambientais, fundamentados no CONAMA 357/05 são contrários à aplicação de cloradores em efluentes líquidos, devendo o controle de coliformes totais e fecais, neste caso, ser feito através de exposição do efluente a um feixe de raios ultravioleta em câmara fechada. Consulte a legislação de seu Estado.

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