Estado sanitário do rebanho é considerado bom no RS
03-06-2022 09:10:42 Por: Emater-RS. Foto: Daniel Quiceno, Unsplash
Com o bom desenvolvimento das pastagens cultivadas de inverno, as consequências do vazio forrageiro começam a ser amenizadas, melhorando os índices produtivos dos animais a pasto. Os rebanhos também já estão acessando as áreas de azevém com ressemeadura natural.
O estado sanitário do rebanho é considerado bom, pois houve redução das infestações de carrapatos devido ao clima mais frio predominante. Foram realizados os manejos necessários, como controle de endo e ectoparasitos, vacinas preventivas, além daqueles indispensáveis para a época.
A sequência de dias nublados e o grande volume de precipitações causaram o acúmulo de barro nas áreas de pastagens e nos acessos das estruturas de ordenha das propriedades, dificultando o trabalho de higiene realizado pelos produtores. A disponibilização das áreas de pastagens também tem sido limitada devido ao risco de degradação, o que demanda o aumento na suplementação com silagem. As temperaturas baixas dificultaram o trabalho dos manejadores, mas melhoraram o nível de bem-estar animal.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, alguns produtores estão com dificuldades em ofertar forragem para os rebanhos e, em muitos casos, colhem e fornecem pasto no cocho. Houve pequena queda na produtividade leiteira em parte das propriedades em função da falta de pasto verde, bem como relatos de leite instável não ácido (LINA), baixa higroscopia (queda no índice de gordura do leite) e casos de leite ácido.
Na regional de Pelotas, em várias localidades, a umidade excessiva do período está impossibilitando o uso das pastagens de inverno.
Na de Porto Alegre, foi constatado novamente o aumento da migração de produtores de leite para a pecuária de corte. Essa transição vem ocorrendo há bastante tempo, mas se intensificando nos últimos meses.
Na regional de Santa Maria, os produtores que utilizam o sistema de pastoreio em diferentes piquetes estão com boa oferta de pastagens. Essa prática facilita o controle da presença de carrapatos no ambiente.
Na de Santa Rosa, o excesso de chuvas, nos últimos dias, tem dificultado o pastejo, fazendo com que os animais tenham que permanecer muito tempo nas instalações. Além disso, os produtores precisam realizar o processo de desensilagem e ofertá-la no cocho. Esse alto volume de precipitações também aumenta os problemas de casco e os casos de mamite bem como provoca o aumento da contagem de células somáticas.
As informações são da Emater-RS.