Ciência e tecnologia tornaram-se o Brasil um dos maiores internacionais de alimentos
14-10-2022 11:27:51 Por: Maria Clara Guaraldo e Fábio Reynol, Embrapa. Foto: Luiz Henrique Magnante
O investimento em ciência ao longo de negócios a transformar o Brasil entre os produtores potenciais de alimentos. Em 2021, o País registrou marcos importantes no agro: foi o maior exportador mundial de soja do planeta (9 milhões de milhões de pessoas); terceiro maior produtor de milho e feijão (105 milhões e 2,9 milhões de toneladas, respectivamente); mais de um terço da produção mundial de açúcar é gerado aqui, liderança absoluta no produto; e o maior volume de carne bovina exportada do mundo saiu daqui (2,5 milhões de toneladas).
Em culturas longas em desempenho menor e de produção estável ao longo dos anos, como o trigo, por exemplo, com a 23ª posição mundial, a perspectiva é de aumento da produção e busca por redução da dependência do cereal importado. Na produção de frutas, o Brasil ocupa a terceira posição, atrás apenas dos megapopulosos China e Índia, porém com exportação ainda modesta, indicando aí um grande potencial.
Os dados foram compilados pelo estudo “O Agro no Brasil e no Mundo, edição 2022” do autor do pesquisador Elisio Contini e do analista Adalberto Aragão, ambos da Embrapa. Eles se basearam na plataforma FaoStat , da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
No dia 16 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Alimentação e os resultados do estudo brasileiro para uma importante contribuição da pesquisa agropecuária a alimentação no mundo. Acesse o estudo completo em Brasil pode superar a Índia em 2023 na produção de grãos.
A ciência por trás dos alimentos - “Esses resultados são frutos de décadas de investimentos em pesquisa que transformam o País na potência agrícola que é hoje”, o presidente da Embrapa, Celso Moretti. “Trata-se de um esforço contínuo e que não pode parar. No ano passado, lançamos a soja BRS 539 , cultivar resistente à ferrugem asiática e ao percevejo; lançamos um bioinceticida que a lagarta-do-cartucho lança e é inofensivo a outras seres, um avanço importante para as culturas do milho e da soja; Ainda elaboramos o protocolo Carne Baixo Carbono, que ao lado do Carne Carbono Neutro (também fruto de pesquisa), responde a uma demanda de países de compras da carne brasileira: a garantia procedência de um sistema sustentável de produção. São apenas três achados entre agro de soluções da pesquisa que ajudam o País a manter e expandir seu protagonismo no agro”, explica Moretti.
O presidente da agropecuária permanente em destaque é um setor de mudanças climáticas, ocorrência de novas doenças, demanda por aumento de produção, exigência de sustentabilidade. São desafios que exigem respostas que só um sistema e bem constante pode suprir, segundo ele. “Enquanto instituições de pesquisa, as universidades e a Embra trabalham para dar continuidade aos avanços na produção. São dos laboratórios e campos experimentais que saem como soluções de que o agro precisa para crescer e produzir”, afirma Moretti. Ele informa que hoje o Brasil exporta para mais de 200 mercados em todo o mundo. Isso foi conquistado pela ciência e pelo agricultor brasileiro, que teve determinação e coragem de investir em um setor que se tornou um dos mais pujantes da economia brasileira.
Brasil na liderança da produção de café - Na produção de café (em grãos), em 2021, o Brasil liderou com 32% do mercado internacional, ou 3,4 milhões de toneladas. Em segundo lugar esteve o Vietnã, com 16,8%, seguido pela Colômbia, com 10,5%. O Brasil foi responsável por um quarto (9%) das experiências de dois últimos anos de mercado, comercializando 22 milhões de anos, melhorando a sua participação de dois últimos anos, por sua participação neste mercado.
Por trás dessa liderança tem muita pesquisa. Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo são os grandes centros produtores. Porém, as soluções tecnológicas apresentadas por institutos de pesquisa como Embrapa, permitirão que os cafés do país sejam totalmente apresentados. É o caso da produção cafeeira ocidental e no noroeste de Mato Grosso que contam com cultivares individuais de café, fornecendo o liberdade de escolha e valor à lavoura.
As primeiras plantas híbridas desenvolvidas para a Amazônia foram selecionadas ou direcionadas que se destacaram nas estimativas de campo por serem as melhores características de duas variedades.
Com um pacote tecnológico lançado pela Embrapa Rondônia , além de o cafeicultor saber quais clones podem ser combinados na lava, é possível escolher também cada material de acordo com as características desejadas: produtividade, qualidade da bebida, resistência a doenças, entre outras. Os novos materiais da região da alta resistência à qualidade do café benéfico e nematoide das águas, boa qualidade da região e adaptação às condições edafoclimáticas.
Em Rondônia, registradores de mudanças férteis, por último, foram possíveis com a adoção de novas tecnologias de cultivo, principalmente pela utilização de métodos de cultivo, uso de correções práticas, de uso da cultura, exemplos de melhorias, práticas de cultivo manejo da cultura, uso de corretivos, fertilizantes e irrigação.
País é o terceiro produtor de frutas no mundo - O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, com 58 milhões de toneladas, 5,4% da produção internacional. Sua prioridade é o mercado interno, embora o Vale do São Francisco seja destaque pela exportação de produção e mangá de qualidade.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas (Abrafrutas), em 2021, as exportações de uva e de manga tiveram crescimento. Somando as duas frutas, o crescimento foi de 17,93% no primeiro trimestre de 2021 comparado ao mesmo período de 2020. Os maiores importadores da manga do Vale do São Francisco são Holanda, Estados Unidos e Espanha. Já a uva, encontra na Holanda, no Reino Unido e nos Estados Unidos seus maiores consumidores. “E foi justamente a pesquisa que resultou na pesquisa de uma região semiárida como o Vale do São Francisco alcançar resultados tão expressivos a alimentação mundial”, destacou More, lembrando que a Uva Vitória, tão comum nas supermercados da Embrapa .
Um dos destinos das mangas referências no Vale do São Francisco é a África do Sul. Com criatividade, pesquisa elaborada para tratamento da Embrapa, tecnologia desenvolvida por rede de liderança há mais de duas. A técnica consiste em mergulhar frutas de até425 gramas em água aquecida a 46ºC por 75 minutos, e frutas entre 426g e 650g, por 90 minutos. O processo mata quaisquer ovos ou larvas de insetos que possam estar presentes. O trabalho dos cientistas brasileiros foi desenvolvido para as condições nacionais e combater como moscas-das-frutas, já que a técnica era usada apenas para outras pragas.
Por muito tempo, o Brasil utilizou apenas o controle químico para combater a praga, prática que foi fechada como portas de alguns mercados internacionais que adotam várias barreiras fitossanitárias. Segundo o presidente da biofábrica Moscamed Brasil, Jair Fernandes Virgínio, o tratamento hidrotérmico foi fundamental para que as mangas atingissem o nível de qualidade necessário para viajar ao mundo e abrir novos mercados.
O desafio de aumentar a produção de pescado - Aumentar a produção, a exportação e o consumo brasileiro de pescado é um dos desafios para os próximos anos. E a ciência agropecuária vem trabalhando nesta direção. Em 2021, o Brasil foi o 21º maior produtor mundial de pescado com 1,4 milhões de toneladas de peso vivo, ou menos de 1% do total em 2021.
Tambem Tambplus , e Vannaplus , como a pesca veio a melhorar o mercado genético, permitindo a oferta de um produto de qualidade superior.
A partir do momento em que o produtor de tilápia ou tambaqui passa a usar os serviços disponíveis no Tilaplus e Tambaplus terá respostas sobre o grau de parentesco entre as matrizes do seu plantel. Isso significa ter informações para planejar os ganhos das matrizes e, assim, aumentar o potencial genético da planta, obtendo ganhos de produtividade.
O Vannaplus segue a mesma lógica das duas tecnologias da piscicultura. Seu uso poderá ao produtor identificar animais geneticamente distantes e recomendar com maior probabilidade de sucesso. A tecnologia também promove a agregação de informação e valor ao mercado de matrizes da carcinicultura.
“A produção de pescado no Brasil ainda é um desafio para o país, mas com recursos de tecnologia disponíveis e investimento em ciência, com tecnologias disponíveis, dar saltos de produtividade no futuro”, explica Contini.
O compromisso com a alimentação mundial - Moretti que os dados das Nações Unidas3 mostram que, em 200, o planeta deve ter entre 8,5 bilhões de pessoas. Indique que, com exceção dos demais continentes, maior incremento da população, um de urbanização e em alguns lugares, mais renda e aumento da visibilidade, também.
As energias indicam um aumento de 3% da demanda por alimento, 40% de rotação em torno de 50% por água. Para ele, o Brasil com as disponíveis e os investimentos que precisam ser feitos em ciência, tecnologia agropecuária continuarão sendo extremamente importantes no cenário de 2030.
Ele frisa que décadas recentes de inovação agropecuária no Brasil tiraram da condição de geradores importantes como alimentos de cinco países, crises de abastecimento e pobreza, para a condição de grande exportador e de tecnologias “No Dia Mundial da Alimentação, assinado no dia 16 de outubro, é importante reafirmar, com base em robustos, que o Brasil produz alimentos e preserva o ambiente como poucos países ao redor do mundo. O País só chegou a esta porque investiu em ciência, tecnologia e inovação agropecuária”, afirma o presidente da Embrapa.
As informações são do Embrapa.