IICP e IIPR de outubro apresentam deflação

O Índice de Inflação Custos de Produção (IICP) de outubro registrou queda de 1,45% em comparação com o mês anterior. A diminuição dos custos é um reflexo da queda nos preços dos insumos, principalmente fertilizantes e inseticidas.

O Custo Operacional Total dos grãos que fazem parte do indicador está em queda desde o segundo trimestre de 2022, e as maiores retrações ao longo prazo são as de fertilizantes e herbicidas, o que reflete na deflação acumulada de 21,06% do IICP nos últimos 12 meses. No acumulado de 2023, a deflação é de 17,24%. O IICP usa como proxy o custo de produção do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-ESALQ/USP) levantados no Estado.

O Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores (IIPR) também apresentou deflação, de 1,70% em relação ao mês anterior, uma quebra do ciclo de três altas seguidas. O resultado se deve ao preço atual do saco de soja e de trigo, que refletem os movimentos sazonais, como a colheita de soja norte-americana.

Enquanto o IIPR acumulado em 12 meses sofreu queda de 14,65%, o IPCA Alimentos inflacionou 0,48% no mesmo período. Isto comprova que não existe uma relação direta e imediata entre o IIPR e o preço dos alimentos ao consumidor. Isso porque existem outros fatores que contribuem para as variações do preço dos alimentos ao consumidor que não somente o preço recebido pelo produtor, como o custo com energia elétrica, mão de obra, combustíveis, entre outros.

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As informações são do Farsul.